"A gente já ia descer para ter acesso ao lado de fora e os policiais atiraram lá em cima. Era para atirar era contra a torcida que estava bagunçando lá embaixo, não era contra os cidadãos, não. Tinha muito cidadão ali que desceu com medo de ter briga lá embaixo. Ficou todo mundo na boca do túnel alí e ela foi atingida de raspão, tudo indica", disse Guilherme em entrevista para a TV Esporte Interativo.
A confusão começou após a partida terminar, com empate em 1 a 1. Imagens da transmissão de TV mostram policiais militares no setor de cadeiras, no lado destinado a torcedores do Fortaleza, disparando tiros para a arquibancada que fica logo abaixo. Em outra imagem, é possível ver um torcedor do time cearense sendo puxado de volta para as cadeiras do Albertão, como se o mesmo tivesse caído ou pulado de lá para a arquibancada, onde estavam torcedores do River.
O técnico Marquinhos Santos, do Fortaleza, defendeu que o futebol do Nordeste dê o ponta pé para que cenas como esta não se repitam nos estádios do Brasil. "É o tipo de situação que não estamos acostumados. Ver torcedores pulando alambrado, torcida machucada procurando socorro. (...) Isso denigre o futebol do Nordeste, isso denigre o futebol brasileiro. Esperamos que isso possa diminuir", disse o treinador, lembrando que no início de agosto o Brasil sedia os Jogos Olímpicos e o Brasil precisa dar exemplo de comportamento nas arquibancadas.
Fonte:cidadeverde.com/noticias
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