A informação é do jornal Marca. Como é padrão adotado, a organização máxima do futebol mundial decidiu denunciar qualquer tipo de ingerência política, e já notificou a Federação Espanhola da possível exclusão das competições caso haja confirmação das acusações.
A Fifa segue considerando que suas normas e leis estão acima das políticas e não admite que nenhum governo se intrometa no dia-a-dia de sua Federação, como já aconteceu com Kuwait ou na própria Espanha, quando Villar foi preso e Joseph Blatter ameaçou a Federação com a exclusão da seleção na Copa de 2010.
A Fifa considera que o Conselho Superior do Esporte interferiu de forma decisiva no processo eleitoral. A proposta de novas eleições é que ativou o protocolo e a advertência da Fifa.
Os dirigentes da organização acreditam que o Conselho apresentou a denúncia ao Tribunal Administrativo do Esporte (TAD), que emitiu uma nova resolução favorável a repetição de todo o processo eleitoral e enviou ao Conselho de Estado. O órgão deve decidir em última instância se ocorrerão ou não novas eleições. A decisão será tomada nos próximos dias.
Experts no assunto acreditam que os argumentos apresentados carecem de valor ao se basear no Caso Soulé, que investigava outro assunto não relacionados com as eleições, mas sim que a admissão da petições é o real motivo da denúncia por parte da Fifa, podendo chegar a motivar a exclusão da seleção em todos os níveis.
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