A estudante conta ser youtuber, cristã e frequentadora da mesma igreja de Feliciano. Os dois passaram a ser amigos quando ele propôs ser guia espiritual dela. A agressão teria ocorrido no apartamento funcional do parlamentar em Brasília, na manhã do dia 15 de junho. Ela foi agredida e por pouco não foi forçada a fazer sexo com o deputado. A jovem relata que Feliciano chegou a propôr que ela se tornasse sua amante, com um alto salário e cargo comissionado no PSC. Marco Feliciano é casado com Edileusa de Castro Silva Feliciano e tem três filhas.
A vítima possui transcrições e prints das conversas que teria mantido com o deputado pelo Whatsapp. Segundo a jovem, em um encontro há semanas, ele pegou o celular à força e apagou todas as mensagens entre eles, mas a estudante conseguiu resgatá-las no ICloud de seu computador. De acordo com a reportagem do UOL, dois funcionários do PSC confirmaram que o número do celular era o pessoal usado pelo pastor-deputado.
Após resolver denunciar o caso, a jovem sofreu assédio moral de diversas pessoas, incluindo políticos do PSC e assessores de Marco Feliciano. Com medo, saiu de Brasília e ficou fora de contato por algum tempo. Entretanto, após seu ex-professor Hugo Studart publicar na sua página no Facebook o caso, nomeando Feliciano e citando as iniciais da garota ela resolveu se manifestar. Mais tarde o post foi tirado do ar e o docente nega ter sido ele a fazê-lo. Supreendentemente, a jovem gravou um vídeo de poucos segundos elogiando Feliciano e chamando o professor de mentiroso.
Nesta quarta-feira (03) o caso ganhou mais um capítulo. O repórter divulgou um áudio de 28 minutos com uma conversa supostamente entre a jovem e o chefe de gabinete de Feliciano.
"Com todas as letras, ele deu em cima de mim mesmo de uma forma assim descarada. Me levou a fazer coisas à força, que eu tenho prova disso. Dentro da casa dele, falou que tava tendo reunião na UNE. Pra eu ir pra lá. Cheguei lá, e não tava tendo. Ele não me deixou sair, fez coisas à força. Eu tenho a mensagem para ele: 'Feliciano, a minha boca ficou roxa'. Ele ri e diz: 'Passa um batom por cima'. Eu tenho todas essas provas", diz Patrícia na gravação.
O interlocutor, a quem é atribuída a identidade de Bauer, tenta contemporizar.: "Você falou a verdade, não está fazendo favor a ninguém, você está fazendo um bem, de você perdoar, e posso pedir para você por uma pedra em cima?".
Em, resposta, o funcionário negou que tenha se encontrado com a estudante e disse que a conversa "nunca" existiu.
Fonte:meionorte.com/noticias
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