A Superintendência da Polícia Federal, no Maranhão, deflagrou uma outra operação, batizada de 'Jogo Limpo'. Foram realizados 22 mandados de busca e apreensão no Piaui e mas seis estados, Maranhão, Ceará, Paraíba, Tocantins, Amapá e Pará, com o objetivo de desmantelar uma outra quadrilha que também comercializava gabaritos do Enem.
Ainda não há informações sobre a atuação da PF no estado e sobre os alvos.
De acordo com a PF, os envolvidos nessas negociações criminosas já teriam, neste ano de 2016, fraudado ao menos dois processos seletivos: o vestibular realizado na cidade de Mineiros (GO), ocorrido nos dias 15 e 16 de outubro, e o vestibular destinado à seleção para o curso de medicina, realizado na cidade de Vitória da Conquista (BA), nos dias 22 e 23 de outubro.
O próximo passo do grupo criminoso seria fraudar o Enem. No decorrer das investigações, a PF conseguiu identificar o repasse de gabaritos, por celular, para candidatos situados em diversas partes do país.
Os presos poderão responder, na medida de suas participações, pelos crimes contra a fé pública, o patrimônio, a paz pública, dentre outros delitos. Se condenados, as penas máximas aplicadas aos crimes ultrapassam 20 anos.
Já a Operação Jogo Limpo tem como alvo cumprir 22 mandados de busca e apreensão de pessoas suspeitas de terem cometido fraude no Enem e que fariam a prova novamente este ano. Segundo a PF, foram identificadas 22 pessoas que teriam apresentado respostas suspeitas de fraude, a partir da análise de gabaritos apresentados em anos anteriores. A identificação foi feita em conjunto com o Inep.
Confirmada a fraude, os investigados poderão responder pelos crimes de estelionato, cuja pena é reclusão de um a cinco anos e multa; uso de documento falso; fraude em certame de interesse público, cuja pena é reclusão de um a quatro anos e multa; e crime por integrar organização criminosa, reclusão de 3 a 8 anos e multa.
Segundo a PF, os envolvidos já teriam fraudado outros dois concursos realizados neste ano: vestibulares realizados na cidade de Mineiros, em Goiás, e Vitória da Conquista, na Bahia. Os policiais afirmam que os criminosos também atuariam durante a realização do Enem. Eles utilizariam meios eletrônicos para transmitir gabaritos para os candidatos.
Fonte:180graus.com/noticias
Visitas: 1621452
Usuários Online: 1