O policial civil Amarildo Carlos falou à TV Cidade Verde e declarou ter sido acusado injustamente. O corregedor geral da polícia civil, delegado Adolpho Henrique, declarou que já havia pedido seu afastamento da corporação por assalto. O policial disse que precisou utilizar sua arma porque foi agredido quando estava tentando recuperar um bem roubado. O caso aconteceu no último dia 7.
"Na minha família tem uma pessoa que é dependente de drogas, ele pegou uma pulseira que me foi dada de presente, avaliada em R$ 1.100,00 e vendeu em uma boca de fumo por R$ 20. Eu fui tentar negociar, recuperar, e fui recebido a tiros. Sou um policial treinado e revidei", afirmou.
Quatro boletins de ocorrência foram registrados contra ele. Um deles de uma mulher vizinha do policial, que declarou ter sido agredida por ele e seu irmão. Segundo ela, eles chegaram ainda a disparar três tiros contra o portão de sua casa.
Em sua defesa, o policial disse que as pessoas que o denunciaram são envolvidas com o tráfico e que um deles é suspeito de latrocínio. Amarildo declarou ainda ter sido tratado com violência na abordagem dos policiais.
"Quando vamos prender um bandido, vai uma viatura, mas para um policial vem três viaturas. Eles derrubaram minha mãe, que está com o braço roxo. Eu de forma alguma faria um assalto, já me apresentei à corregedoria e sexta (13) prestarei depoimento", disse.
Em entrevista, o corregedor Adolpho Henrique disse que o policial é usuário de drogas, já é conhecido na região por causar confusão quando consome bebida alcoólica.
O delegado informou ainda que já havia pedido a expulsão de Amarildo por um assalto há cerca de 20 dias. O policial recorreu e foi reintegrado aos quadros da polícia. Agora, responde a novo processo.
"Pretendo afastá-lo novamente da polícia e faço votos de que ele não seja mais reintegrado, haja vista que a arma do Estado foi usada para atacar o cidadão", declarou o corregedor.
Fonte:cidadeverde.com/noticias
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