Na manhã de segunda-feira, dia 20 de junho, o Conselho Tutelar encaminhou à Delegacia de Proteção ao Adolescente -DPCA, o caso de um garoto de seis anos que supostamente foi violentado por colegas, no bairro São Pedro, na zona Sul de Teresina, próximo de sua residência. O menino estaria brincando com os colegas quando foi abordado e levado para um matagal.
De acordo com Bárbara Alencar, diretora adjunta da escola José Auto de Abreu, o caso agora está sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar. "A professora que acompanha sentiu que a criança estava incomodada com a situação, só que isso no turno da tarde. Então, o que ocorreu já foi colocado para o Conselho Tutelar que já está tomando as providências e vai identificar se realmente ocorreu e qual é a real situação", afirmou.
Segundo a diretora, a criança conversou com um professor da escola e deu detalhes do suposto estupro. "Contou para professora que nos relatou e agora encaminhamos para o Conselho", declarou ao acrescentar que a criança sofre de alguns problemas.
"É uma criança que passa por problemas de hiperatividade, alguns transtornos mais leves. Por isso possui um acompanhamento de AT ( Apoio Terapêutico)", disse.
O delegado Luccy Keiko, da Gerência de Polícia Metropolitana, falou sobre o caso. De acordo com ele, os autores do suposto estupro apontados pela criança, que term apenas 6 anos, seriam dois adolescentes.
"Foi registrado um Boletim de Ocorrência, narrando que esta criança teria sido possivelmente vítima de um estupro. Ele foi encaminhado para fazer exame de corpo de delito, mas até agora não temos elementos de convicção para afirmar se houve ou não o fato. No entanto, a criança declinou os nomes dos dois suspeitos que teriam praticado o ato, sendo que estas pessoas foram identificadas e constatamos que são dois menores, um de 13 e outro de 14 anos", explicou.
Segundo o delegado, a criança apresentou divergência ao ser questionada sobre o local onde ocorreu o suposto estupro. "Por hora disse que teria sido em um campo, outra hora falou que teria sido no banheiro. Por conta disso, acredito que a investigação ainda está bem no início, bem prematura para chegar realmente no que aconteceu", enfatizou.
Fonte: meionorte.com
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