O Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sinpoljuspi) informou que um detento de 32 anos morreu após tocar nas instalações elétricas da Colônia Agrícola Major César Oliveira, que fica na BR-343, em Teresina. Segundo o órgão o homem cumpria pena por roubo a mão armada em um posto de combustível. O caso aconteceu na quarta-feira (29) e está sendo investigado.
Segundo o diretor do Sinpoljuspi, Kleiton Holanda, o homem já havia passado pela Penitenciária Irmão Guido e havia sido transferido há um mês para a Major César após apresentar sinais de transtornos mentais. A vítima também já tinha sido submetida a tratamento no Hospital Areolino de Abreu.
"Ainda não se sabe em que circunstância isso aconteceu. O que a gente sabe é que ele tocou nas instalações elétricas da unidade prisional e que tinha transformos. Não era para isso ter acontecido. A penitenciária não tem estrutura e preparo para trabalhar com gente assim", contou.
A Secretaria de Justiça do Piauí (Sejus) informou que a perícia criminal foi acionada para investigar o caso e que só depois do resultado é que pode afirmar as reais causas da morte do detento. Disse ainda que o órgão está adotando os procedimentos investigativos com relação ao caso e dando todo o suporte à família do detento.
Uma viatura do Instituto Médico Legal (IML) foi ao local para fazer a remoção do corpo do detento que é natural do estado do Rio Grande do Norte.
Tentativa de fuga em Parnaíba
Dois detentos tentaram fugir da Penitenciária Mista de Parnaíba na noite de quarta-feira após cavarem um buraco em uma parede que dá acesso a um antigo berçário que fica na ala feminina da unidade prisional.
Um dos detentos cumpria pena há pelo menos 10 anos pelo crime de roubo.Os agentes penitenciários conseguiram abortar a fuga.
De acordo com Kleiton Holanda, a tentativa aconteceu por volta das 22h quando os detentos usaram vergalhões de ferro retirados da estrutura da penitenciária para fazer um buraco e ter acesso à ala feminina. Conforme ele, o local é o lugar mais propício para fugas, uma vez que a única parede que separa a ala feminina da masculina é feita de tijolos.
"Diferente das paredes de concreto a de tijolos é mais fraca. Tão tal que outros detentos já tentaram fugir pelo mesmo local em outras ocasiões. Isso é um perigo até para as detentas pelo fácil acesso às alas onde elas ficam", disse.
A Secretaria de Justiça informou que está realizando uma reforma que consiste no reforço de paredes, piso e teto. Além disso, tem trocado celas e fazendo melhorias na parte hidráulica, elétrica, dentre outras intervenções.
Fonte:g1.globo.com/piaui