De acordo com o presidente da OAB, Subseção Corrente, Ismael Paraguai, o procedimento foi acompanhado pela Ordem. "Estivemos presentes para garantir que as prerrogativas do advogado fossem cumpridas, e de fato foram. Nosso papel se encerra aqui e a sua defesa deverá ser feita por advogado contratado por ele", afirmou Paraguai.
O delegado regional de Corrente, Danilo Barroso, afirma que prisão ocorreu após mandado de prisão expedido pelo juiz Carlos Marcello Sales Campos, da Comarca do município.
"Nós aqui da Delegacia de Corrente fomos procurados por um dos menores e pela mãe dele. Eles expuseram o caso e logo em seguida nós iniciamos investigação. Após isso, encontramos mais duas vítimas que relataram ter sido abusadas por ele. Nós, então, solicitamos pedido de prisão ao juiz Carlos Marcello Sales Campos da Comarca do município, que expediu na segunda-feira", declarou.
Segundo o delegado, uma das crianças foi abusada durante 7 anos. "As vítimas foram três menores de idade. Um deles o [advogado] abusou dos 7 aos 14 anos de idade, portando, durante 7 anos. É um advogado muito conhecido aqui na cidade. Ele era uma pessoa acima de qualquer suspeita. Uma das vítimas foi abusada na própria casa, já que o acusado era muito próximo da família", completou.
O delegado explica que não houve penetração entre vítima e acusado. "Não foi feito exame de corpo de delito nos adolescentes porque não houve penetração. Era basicamente aliciamento. Ele é uma pessoa esclarecida e para não deixar vestígios, fazia isso. Ele se aproveitava dessa criança da qual ele era próximo da família. Ele se aproveitava da ausência dos familiares para agir escondido", declarou.
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