"Ele não resistiu a prisão e foi detido após o mandado de prisão preventiva. Estamos agora mesmo realizando procedimentos e ele será autuado por tentativa de latrocínio e tentativa de homicídio", explicou o delegado.
Acompanhado do irmão que foi preso momentoos após o crime, Amarildo é suspeito de tentar roubar um cordão e um anel. A vítima reagiu e os suspeitos começaram a efetuar vários disparos de arma de fogo na via pública. "Ele mandou o rapaz tirar o cordão e um anel... o rapaz se negou e ele encostou a arma no rosto da vítima e em seguida disparou. A pólvora quente do disparo chegou a queimar um pouco o rosto do rapaz. Foi uma coisa bem absurda", disse o corregedor da Polícia Civil do Piauí, delegado Adolfo Henrique.
De acordo com o corregedor da Polícia Civil, a audácia do suspeito também chamou a atenção. Após o tiroteio, ele e o irmão retornaram para casa que fica bem próximo ao local do ocorrido, como se não temessem a polícia.
"Ainda avistamos o policial e começou uma perseguição. Ele estava de moto e conseguiu escapar devido a dificuldade que é seguir uma moto em ruas tão estreitas... Voltamos na casa dele e prendemos o seu irmão Rafael. Fizemos o flagrante por tentativa de latrocínio. Nos causou espanto o nível de agressividade e a ousadia deles que batiam e atiravam nas pessoas que por sorte não foram atingidas, disse o delegado.
Policial já respondia por assalto
Adolfo Henrique disse ainda que o suspeito já havia sido indiciado por assalto há cerca de 20 dias. "Ele foi indiciado pela Corregedoria por assalto há cerca de 20 dias. As pessoas o reconheceram, vieram até nós, fizemos todo o procedimento... Eu o afastei da Polícia Civil, mas ele entrou com um mandado de segurança. O poder judiciário o reintegrou em tempo recorde e o Amarildo voltou aos quadros da polícia. Nada me restou a não ser devolver a carteira funcional dele e a arma", conta com indignação o corregedor.
O delegado acrescenta ainda que tanto Amarildo como Rafael estavam com duas armas cada e que, inclusive, uma delas seria da Polícia Civil.
A comerciante Sueli dos Santos conta que foi uma das vítimas do suspeito. Ela disse que estava em casa no bairro Areias, na zona Sul de Teresina, quando foi surpreendida por dois homens armados. As marcas de tiro ficaram nas paredes e portão da residência da vítima.
Policial se defende
O policial civil Amarildo Carlos falou à TV Cidade Verde e declarou ter sido acusado injustamente. O corregedor geral da polícia civil, delegado Adolpho Henrique, declarou que já havia pedido seu afastamento da corporação por assalto. O policial disse que precisou utilizar sua arma porque foi agredido quando estava tentando recuperar um bem roubado. O caso aconteceu no último dia 7.
"Na minha família tem uma pessoa que é dependente de drogas, ele pegou uma pulseira que me foi dada de presente, avaliada em R$ 1.100,00 e vendeu em uma boca de fumo por R$ 20. Eu fui tentar negociar, recuperar, e fui recebido a tiros. Sou um policial treinado e revidei", afirmou.
Fonte:cidadeverde.com/noticias
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