O prefeito Firmino Filho classificou como uma trama covarde a manobra realizada na Câmara Municipal, que antecipou em mais de um ano a eleição para a mesa diretora e estendeu o mandado de Jeová Alencar (PSDB). A entrevista foi concedida no momento em que ele saía da reunião com secretários e vereadores da base aliada.
O golpe, como ele também rotulou, o obrigou a romper com o PMDB e aumentou as chances de ele ser candidato a governador do Estado. "Tem determinados momentos que a gente precisa refletir bastante. Há um mês, a chance de eu concorrer era de 0,5%, mas agora já passou de dois dígitos", afirmou.
O tucano avalia que houve uma grande interferência dos poderes estaduais na eleição para a Câmara Municipal, com o objetivo de impedir que ele fosse candidato ao governo do Estado. "Foi uma grande armação. A Câmara foi envolvida numa trama maquiavélica e é essa tentativa de nos encurralar que provoca uma reação", alegou Firmino.
Para o tucano, houve uma quebra na relação de lealdade. "Foi uma trama covarde ardida pelo PMDB, que teve como consequência a intervenção na independência, na autonomia da Câmara Municipal", afirmou.
Nesta segunda-feira (20), Firmino iniciou a reforma administrativa, com a exoneração do ex-delegado geral James Guerra e de Ricardo do Rêgo Monteiro, que comandavam, respectivamente, a Fundação Wall Ferraz (FWF) e a Superintendência de Desenvolvimento Rural (SDR). Ambos eram indicados pelo PMDB. Outros gestores também poderão ser trocados após o rompimento.
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