Protestos contra a Coreia do Norte ocorreram durante a chegada de membros da delegação norte-coreana em Seoul, capital da Coreia do Sul, para a visita agendada a alguns centros de atividades dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de PyeongChang 2018.
Ativistas colocam fogo em imagem do ditador norte-coreano Kim Jong-un (Foto: Kim Jae-Myeong/Donga Daily via Getty Images)
Liderados pelo chefe da orquestra de Samjiyon, Hyon Song-wol, a visita foi programada para o reconhecimento de alguns locais escolhidos para performances culturais unificadas entre as coreias, que ocorrerão durante os jogos.
Além dos protestos, existem críticas também envolvendo a unificação das Coreias na equipe de hóquei no gelo que participará dos jogos. Uma petiçao online contra a decisão, com mais de 40.000 assinaturas, foi enviada ao governo.
Um total de 22 atletas norte-coreanos participarão da Olimpíada, em três modalidades e cinco categorias. A participação foi aprovada no último sabado (20 de janeiro) pelo Comintê Olímpico Internacional. A participação dos atletas inclui as modalidades: patinação no gelo, patinação de velocidade em pista curta, cross-coutry, esqui alpino e a polêmica unificação da seleção feminina de hóquei no gelo, que vai marcar pela primeira vez na história a participação das duas nações como um único time nas olimpíadas.
Além disso, as delegações irão desfilar juntas sob o nome de "Coreia" e uma bandeira unificada, durante a cerimônia de abertura, onde haverá dois porta-bandeiras, um homem e uma mulher. Esse acordo histórico, foi seguido por vários encontros e conversas diplomáticas entre os dois países, tendo a participação nos jogos sempre ressaltada e aplaudida.
Uma pesquisa realizada pela Gallup Korea apontou todo o caso da unificação e as conversas diplomáticas como a principal razão para a queda na aprovação do presidente Moon Jae-in para 67%.
Fonte: Globo Esporte e Portal Meio NorteVisitas: 1621527
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