Brasília - O secretário-executivo do Ministério do Planejamento, Gleisson Cardoso, afirmou nesta sexta-feira que não foram retirados recursos dos ministérios para cobrir gastos com o subsídio do óleo diesel. Segundo ele, os recursos já estavam contingenciados e, portanto, os ministérios não tinham autorização para executá-los.
Cardoso afirmou que o recurso é proveniente de parcelas que estavam contingenciadas. "Nenhum ministério, autarquia ou fundação teve redução no orçamento que já estava liberado antes da composição desse crédito extraordinário de R$ 9,5 bilhões", disse Cardoso durante coletiva de imprensa após reunião do Grupo de Acompanhamento da Normalização do Abastecimento.
A partir de agora, as reuniões do grupo vão ocorrer com menor regularidade. Nos últimos dias, os ministros se reuniram duas vezes ao dia, de manhã e ao final da tarde, no Palácio do Planalto, para fazer uma avaliação do panorama da paralisação dos caminhoneiros e depois da retomada do abastecimento no país.
Sem espaço para aumentar impostos, o governo cortou incentivos para setores da indústria para bancar os R$ 13,5 bilhões da "bolsa caminhoneiro", destinados aos subsídios ao diesel. Desse total, R$ 4 bilhões virão com o aumento da arrecadação gerado pelo fim de programas de incentivos às empresas. Os R$ 9,5 bilhões restantes serão pagos com reservas financeiras do governo e corte de verbas para várias áreas, inclusive saúde, educação, moradia e saneamento básico. O governo também cancelou despesas de 40 obras em rodovias, além de patrulhamento.
Fonte: ig
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