Ítalo Joffily, presidente da Águas de Teresina (Foto: Moura Alves / O DIA)
De acordo com o presidente da empresa, Ítalo Joffily, a antecipação em sete meses foi um pedido do Governo do Estado. "O governo solicitou para gente analisar a possibilidade de adiantar esse pagamento. Tínhamos o dinheiro em caixa, condição de pagamento, um bom contrato, uma relação estável com o estado [...] Então, pegamos R$ 72 milhões e pagamos", declarou.
Ítalo Joffily afirmou ainda que a empresa, que opera desde julho, já desembolsou cerca de R$ 212 milhões em 135 dias, somando os valores de outorga e investimentos. "Em tão curto espaço de tempo, eu ouso a pensar que nós sejamos o maior evento financeiro de investimento do Estado", disse.
O presidente do Instituto de Águas, Francisco Costa, afirmou que os recursos antecipados pela empresa serão aplicados, prioritariamente, em investimentos na área de saneamento no interior e reestruturação da Agespisa. A Secretaria de Fazendo também ratificou as informações ao jornal O DIA, declarando que os recursos serão utilizados conforme o contrato, sendo que a maior parte é para o Programa de Demissão Voluntária da Agespisa (PVD).
Ainda de acordo com Francisco Costa, a empresa tem executado as obras antes do período estabelecido no cronograma e, por isso, o Estado tem trabalhado para manter o contrato vigente, visto que, segundo ele, as obras realizadas pelo governo possuem "uma tradição de atraso".
Ao longo do contrato de concessão, com duração de 30 anos, a Águas de Teresina terá que investir R$ 1,7 bilhão, sendo R$ 650 milhões já nos primeiros cinco anos de operação.
O presidente do Instituto de Águas, Francisco Costa (Foto: Moura Alves / O DIA)
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