De acordo com o comandante Gerson Santana, da Companhia de Policiamento do Promorar, o crime ocorreu por volta das 16h de quarta-feira. "Nós recebemos informações por volta das 16h de que um proprietário de um posto de lavagem aqui do Mário Covas tinha sido alvejado com tiros de arma de fogo. Nós nos deslocamos até o local, onde constatamos a veracidade das informações. Dois elementos chegaram aqui no lava jato usando farda da escola e de maneira nenhuma o proprietário desconfiou que era assalto. Eles pediram a chave de uma Hilux de um cliente que se encontrava aqui lavando", relatou.
Segundo o comandante, o proprietário do lava jatonão entregou a chave do veículo e acabou atingido com tiro na perna. "O dono do lava jato se negou a entregar, momento em que um dos indivíduos atirou e alvejou a coxa do proprietário. O outro elemento, comparsa, disse assim: 'atira no rosto dele, atira na cara', foi quando ele [vítima] usou o jato de água no rosto do elemento, e aí o tiro foi para cima, não acertou o comerciante", explicou.
A vítima, durante entrevista, contou como tudo aconteceu. "Eles chegaram de farda de uma escola, pediram a chave do carro e eu não tinha no momento, daí um deles foi conferir no contato do veículo, não estava, e aí ele já ordenou para o outro atirar em mim. Aí ele deu dois tiros, só pegou um e eu joguei o jato de água na cara dele, aí o tiro saiu para cima. Eles [menores] ainda saíram sorrindo", disse, abalado.
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