Foi presa nesta sexta-feira (01), uma mulher identificada como Ana Catarina Brito Cunha, suspeita de aplicar o golpe do falso emprego em pelo menos 15 vítimas no município de Parnaíba, localizado a cerca de 340 km de Teresina. A prisão foi efetuada pela Polícia Civil de Parnaíba, por meio da Delegacia de Crimes contra o Patrimônio de Parnaíba (Depatri), após investigação presidida pelo delegado Igor Gadelha.
Segundo o titular da Depatri, o delegado João Rodrigo Luna, a suposta estelionatária entrava em contato com as vítimas pela internet para oferecer vagas de emprego e cobrava uma taxa de R$350 pelo cadastro do currículo na Prefeitura e no Governo do Estado. Com a falsa promessa de serem empregadas por Ana Catarina, as vítimas pagavam a taxa e recebiam até um recibo comprovando o pagamento. Após o pagamento, a mulher sumia com o dinheiro das vítimas.
"A pessoa colocava o currículo à procura de emprego, ela analisava o currículo e dizia que tinha um contato na Prefeitura e no Governo do Estado e que ia conseguir uma vaga, mas antes precisava do pagamento dessa taxa", relata o delegado João Rodrigo Luna. Através do cumprimento do mandado de busca e apreensão na residência de Ana Catarina, a Polícia Civil encontrou os recibos que a suspeita repassava para as vítimas. A suspeita é de que o golpe estaria sendo aplicado há cerca de quatro meses.
Ana Catarina já possui diversas passagens pela Polícia pelo crime de estelionato, e foi presa dentro da Delegacia, após ser intimada para prestar esclarecimentos sobre outros processos. "Foi expedida a intimação e, ao chegar aqui, verificamos que ela também tinha um mandado de prisão em aberto, a partir de uma investigação presidida pelo delegado Igor Gadelha", destaca o titular da Depatri.
A suspeita foi conduzida para a Central de Flagrantes de Parnaíba, onde encontra-se à disposição da justiça. A Polícia Civil solicita ainda à população local a realização de denúncias anônimas de crimes, medida esta que tem surtido efeito e traz benefícios a sociedade. Para denunciar basta clicar no link abaixo e preencher os campos.
Clique aqui: bit.ly/denunciapcphb
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