No final da tarde desta quinta-feira (28) foi enterrado o corpo do menino Antônio Santiago, de apenas seis anos, que morreu na quarta-feira (27) após ter o pescoço cortado por uma linha de pipa. A família, que fez boletim de ocorrência no 11° Distrito Policial vai fazer um novo registro nesta sexta-feira (29) na Delegacia de Segurança e Proteção ao Menor.
O pai da criança, Antônio Carvalho, contou ao fim do enterro que o primeiro boletim de ocorrência foi registrado e que vai com o Conselho Tutelar fazer a denúncia na Delegacia de Segurança e Proteção ao Menor "Lá eu peguei informações e citaram dois nomes de garotos que estavam lá com a linha com cerol, esticaram e veio a acontecer isso. Eram dois adolescentes, um de 16 e outro de 14", disse o pai ao fim do enterro.
Bastante emocionado o pai afirmou que vai lutar para que a morte do filho não fique impune. "Vamos buscar esta história toda para evitar que fique impune. Era um moleque inteligente. Tinha um futuro brilhante", disse Antônio Carvalho. Ele disse ainda que teme que mais pessoas possam morrer por causa do cerol em linhas de pipa. "É preciso mais consciência porque além do meu filho podem vir outros. Brincadeira com cerol é pedir para matar pessoas inocentes", afirmou.
A criança brincava perto de um campo de futebol quando foi atingida por uma linha que estava com cerol e acabou sofrendo um corte. O avó da criança ainda levou o menino para o Hospital do Satélite, mas ao chegar já tinha morrido. Durante o velório o avó de Antônio Santiago estava com a linha que matou o neto.
Fonte: G1