Com o último aumento do preço do combustível, em que a gasolina chegou na casa dos R$ 4,00, em Teresina, consumidores tiveram que mudar seus hábitos a partir desta semana, para que não ponha em risco o seu orçamento no fim do mês. Depois do anúncio no final do ano pela Petrobrás do reajuste de 1,7 % no preço da gasolina e 1,1% para o diesel, condutores sentiram no bolso o peso da alteração.
De acordo com a ANP (Agência Nacional de Petróleo), o preço médio da gasolina comum em Teresina é de 3,917, enquanto o preço mínimo é de R$ 3,890 e o preço máximo chega à R$ 4,009. Para que o orçamento não seja comprometido no final do mês, alguns consumidores tiveram que fazer algumas mudanças na rotina. Foi o que aconteceu com o funcionário público federal Alaim Lopes, que tomou a decisão de mudar seus hábitos diários, isso no intuito de fazer a economia necessária para que seu orçamento mensal não fique comprometido.
"Tive que tomar algumas medidas a partir dos meus hábitos, para que possa ter um controle do gasto de combustível, ou seja, diminui o uso de veículo. Como moro no centro de Teresina, então uma das primeiras ações está sendo deixar o carro em casa quando vou fazer compra no comércio, e vou a pé", conta Alaim.
Outra medida adotada pelo funcionário público foi levar para dentro de sua casa o consenso de que apenas um carro pode ser utilizado pela família, reunindo todos em um carro só para as obrigações do dia a dia, evitando assim que cada membro familiar saia em um carro.
"Essa foi uma medida já pensada, mas agora foi o jeito executar, pois foram reajustes que nos pegaram de surpresa e que de uma forma ou outra interfere na renda da família. Ou a família começa a desenvolver maneiras de fazer economia ou não acompanhará os constantes reajustes", relata Alaim. Segundo ele, o brasileiro busca a cada dia fazer "jogo de cintura" para conseguir sobreviver.
Segundo Francisco Costa, gerente de um posto de combustível na zona sul da capital, o movimento das vendas está dentro do esperado, e mesmo depois do reajuste não teve queda no faturamento. "O faturamento está dentro do esperado, pois quando comparado com o ano passado não tem muita diferença. A única diferença que vemos é em relação a outros meses, mas já previsto, levando em conta que o mês de janeiro o consumidor tem maiores despesas como matrícula de filho, material escolar, viagens de dezembro, dentre outros", explica.
"Daqui uns dias fica difícil saber onde faremos economia, pois custos básicos já foram cortados", disse o servidor público.
Fonte: Portal Meio Norte
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