23/02/2018
Segundo informações da diretoria de comunicação do Sindicato de Vigilantes de Carros-fortes, o armamento usado pelas quadrilhas que interceptaram recentemente carros-fortes, é de uso das Forças Armadas.
O armamento é superior ao utilizado pelos vigilantes, o que dificulta a reação contra ações de quadrilhas e a segurança dos carros-fortes e também dos próprios vigilantes. "As armas usadas pelos vigilantes são inferiores às das quadrinhas, assim fica difícil haver uma reação por parte de quem protege os carros-fortes", diz Albernom Sousa Araújo , diretor de comunicação do sindicato.
A diretoria afirma ainda que os vigilantes não recebem armas mais potentes por questões legislativas que não permitem e afirmou, ainda, que já havia feito solicitações para posse de armamento superior ao já utilizado, mas que o pedido não foi acatado.
"As armas usadas por essas quadrilhas são de uso das Forças Armadas, com uma capacidade de ataque potente e resta aos vigilantes apenas tentar fugir para se defender", afirma o diretor de comunicação.
Os relatos do sindicato refletem as consequências da falta de investimento na segurança dos carros-fortes, já que os ataques de quadrilhas têm sido frequentes no Piauí.
Na noite de ontem (22), bandidos fortemente armados interceptaram um carro-forte da empresa Prossegur na BR-316, entre as cidades de Caxias e Timon . O ocorrido não foi o primeiro nos últimos dias. Outros ataques a carros-fortes aconteceram no estado do Piauí , no Povoado Estaca Zero, próximo a Água Branca, contra um veículo da empresa Cet-Seg, e o outro em Campo Maior, na BR-343, cujo alvo foi um veículo da empresa Prossegur.
Segundo a diretoria de comunicação, o sindicato vem tentando solicitar novamente pedido de posse de armamento mais potente, já que é crescente o número de ataques aos carros-fortes.
Edição: Nayara FelizardoVisitas: 1622222
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