O juiz da Central de Inquéritos de Teresina, Luiz de Moura Correia, negou esta semana um novo pedido de relaxamento de prisão preventiva impetrado pela defesa do empresário Flábio Silva de Sousa, autor dos disparos de arma de fogo na concessionária Newland da Avenida Raul Lopes em fevereiro passado.
A defesa do acusado alega que a Polícia Civil extrapolou o prazo para conclusão do inquérito por causa do não envio dos laudos médicos para a delegacia competente. Os advogados dizem ainda que, "que mesmo com a remessa dos laudos definitivos ao juízo, o inquérito policial permanece sem conclusão e o Ministério Público entendeu pela necessidade de dilação de prazo, não sendo razoável sua concessão, vez que é direito do idoso a prioridade de tramitação processual".
O magistrado, no entanto, não acolheu o pedido da defesa, argumentando que a ordem pública ficaria ameaçada, caso Flábio Silva fosse posto em liberdade. Além disso, o juiz destacou que a autoridade policial ainda não concluiu as investigações, mas que os laudos médicos necessários já foram adicionados aos autos, sendo viável que as investigações sejam concluídas em prazo reduzido.
Na decisão, o magistrado aponta ainda que o acusado, preso a menos de um mês, já possui envolvimento com outro crime de homicídio, também em briga de trânsito, do qual foi condenado menos de um mês antes do segundo delito. O acusado agora é investigado pela prática de tentativa de homicídio com grande repercussão, "o que torna latente a necessidade da prisão para evitar o cometimento de novos crimes e acautelar a ordem pública".
Por: Nathalia AmaralVisitas: 1624644
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