Ao todo são 765 policiais militares lotados em órgãos públicos no Piauí. 500 deles devem retornar às ruas para reforçar o efetivo, mas ainda não há uma data efetiva para isso acontecer.
Por enquanto, o Comando Geral da Polícia Militar elabora a proposta que deve ser encaminhada para a Assembleia Legislativa logo após a volta do recesso. O retorno dos PM?s que atualmente fazem a segurança dos órgãos públicos para as ruas, foi anunciado no último dia 1º pelo governador Wellington Dias.
Só no Tribunal de Contas do Estado são 44 policiais a disposição do órgão, no Tribunal de Justiça são 124, na Assembleia Legislativa 109, na Secretaria de Assistência Social são 70 e na Secretaria de Justiça são 150.
Antes de deixar os órgãos públicos, os 500 policiais militares, muitos deles lotados nesses lugares há 10, 15 anos vão ter que passar por um novo treinamento, vai ser preciso aperfeiçoar as técnicas de tiro e abordagem.
?Tem policiais de todas as condições, tem policiais com 5, 10, 15 e 20 anos, e como estão há algum tempo nos órgãos a nossa ideia é que quando se apresentarem vamos colocá-los no Centro de Treinamento para ter uma preparação e assim possam retornar as ruas com essa prática da vivacidade policial, então tem que voltar a prática de abordagem, de patrulhamento, essa técnica do manuseio do armamento, para que ele possa ser empregado nas ruas da capital?, afirmou o comandante geral da Polícia Militar, coronel Lindomar Castilho.
Lindomar Castilho informou ainda que os órgãos públicos não vão ficar prejudicados, caso precisem de mais policiamento, gestores poderão solicitar ao governo a presença dos policiais da reserva, são cerca de 80 atualmente. ?Nós temos um contigente enorme na reserva em plena condições de trabalhar e como se trata de um trabalho de vigilância patrimonial, de guarda fixa, não há nenhuma dificuldade em ser realizado pelo pessoal da reserva até porque a lei permite?, disse.
Visitas: 1621399
Usuários Online: 1