Um empresário identificado como Roberto Marinho Barros dos Santos foi preso em flagrante acusado de arrastar a própria sogra por uma distância de 30 metros na tarde da última sexta-feira (1º). O caso aconteceu na Rua Francisco Mendes, bairro Cabral, zona Norte de Teresina.
De acordo com informações, a vítima foi arrastada e teve várias lesões no corpo, muitas partes ficaram em carne viva. O empresário foi preso momentos após o crime na residência onde mora, que fica na rua da casa da vítima.
De acordo com Joatan Gonçalves, investigador do 6º Departamento de Polícia (DP), o homem teve desentendimentos com a ex-companheira e derrubou o portão da casa da sogra. ?Esse rapaz, o Roberto Marinho, teve um desentendimento com a ex-companheira, que é filha da senhora que foi vítima, e foi tomar satisfação com a sogra. Ele derrubou o portão da casa da sogra, que fica na mesma rua da casa dele, com o veículo que estava conduzindo", afirma.
Roberto Marinho segurou a senhora pelo braço e arrastou ela no meio do asfalto. "Ela saiu para tomar satisfação e pegou ela pelo braço e saiu arrastando por uns 30 metros na pista, o que causou várias lesões nas costas, nádegas, pernas e cabeça. Ela foi ao hospital e ficou marcado de fazer uma tomografia pela intensa pancada que tomou na cabeça", conta o investigador.
A idosa buscou ajuda policial. "Ela procurou a delegacia, registrou o boletim de ocorrência e o delegado geral, Luccy Keiko, determinou ao GAO [Grupo de Apoio Operacional] para dar apoio à delegada Vilma Alves para efetuar a prisão. Ele foi preso em flagrante na residência dele. Ele nega e diz que ele que foi lesionado, mas ele terminou sendo conduzido à Central de Flagrantes", acrescenta Joatan Gonçalves.
O caso deve ser investigado como tentativa de feminicídio.
Valentão do McDonalds
Roberto ganhou fama nas redes sociais após fazer um escândalo no restaurante McDonalds, localizado na zona Leste da capital, ao se referir a moças com palavras da baixo calão em vídeo divulgado no whatsapp. O caso aconteceu em 2014 e a família passou a receber ameaças.
FONTE; MN