Uma mulher foi filmada por vizinhos enquanto agredia um filhote de cachorro, em Campo Maior, no Piauí. O vídeo foi levado à Polícia Civil, que foi até a casa e resgatou o cachorro. O animal foi adotado por uma nova família. A mulher prestou depoimento e foi liberada.
O vídeo, filmado pela janela de uma casa vizinha, mostra a mulher batendo várias vezes com uma garrafa plástica no cachorro, que está preso por uma coleira num canto da área de serviços da casa. A mulher grita com o animal e reclama porque ele estaria latindo e atrapalhando que ela estudasse. Em outro momento, o cachorro aparece desamarrado, mas chorando e acuado.
De acordo com o delegado Périkles Mendes, o caso chegou ao conhecimento da Polícia Civil na última sexta-feira (9). Os policiais foram até a casa na manhã seguinte (10) e resgataram o cachorro.
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Nesta terça-feira (13), a suspeita se apresentou à delegacia e confessou as agressões. Ela prestou depoimento e foi liberada em seguida, porque havia passado o prazo para prisão em flagrante.
“Na manhã de hoje [terça-feira, 13], a suposta agressora veio à delegacia e confirmou os maus-tratos. Ela disse que foi um momento de stress, que estava arrependida, e queria saber do paradeiro do animal”, contou o delegado.
Ainda segundo o delegado, o cachorro foi adotado por outra família. “Ele já se encontra na guarda de uma terceira pessoa e está sendo bem cuidado”, disse.
Em outubro de 2020, o governo federal sancionou a lei que aumentou a pena para até cinco anos de reclusão a quem praticar atos de abuso, maus-tratos ou violência contra cães e gatos. O texto também prevê multa e proibição da guarda para quem praticar os atos contra esses animais.
A pena é aumentada de um sexto a um terço se o crime causa a morte do animal. O termo "reclusão" indica que a punição pode ser cumprida em regime inicial fechado ou semiaberto, a depender do tempo total da condenação e dos antecedentes do réu.
As denúncias envolvendo maus-tratos ou outros tipos de crimes contra qualquer animal podem ser feitas através do número 190, da Polícia Militar, ou buscando a delegacia de Polícia Civil mais próxima para registrar a ocorrência.
FONTE; 180 GRAU
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