Quatro mulheres denunciaram que foram estupradas pelo advogado Jefferson Moura Costa, de acordo com a Delegada Vilma Alves, coordenadora da Delegacia de Atendimento à Mulher nesta quinta-feira (15). O advogado foi preso em flagrante na tarde de quarta-feira (14), depois que uma diarista denunciou ter sido estuprada por ele.
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Segundo a delegava Vilma Alves, as vítimas procuraram a delegacia nesta quinta-feira (15). Elas teriam sentido medo de denunciar antes porque o homem é advogado, mas se sentiram encorajadas depois da denúncia feita pela diarista.
Uma das vítimas, uma mulher de 26 anos, prestou depoimento nesta quinta-feira (15). Ela contou que vendia cosméticos pela internet e que o advogado teria comprado os produtos para atraí-la até sua casa.
A mulher disse à Polícia que foi agarrada quando estava ainda na porta da casa do homem, e levada para dentro do apartamento, onde teria sido estuprada.
As outras três mulheres que fizeram denúncias devem ser ouvidas nesta sexta (16).
A Justiça decretou a prisão preventiva do advogado Jefferson Moura Costa, suspeito de estuprar uma faxineira em seu apartamento, na Zona Leste de Teresina, nessa quarta-feira (14). Ele encontra-se detido em uma cela especial no 12º Distrito Policial. O G1 não conseguiu contato com a defesa do advogado.
Segundo a Polícia Militar, a mulher contou que foi chamada para fazer faxina no apartamento do advogado e, quando estava limpando o imóvel, foi atacada por ele. Ela foi estuprada e disse que só conseguiu fugir porque saltou da sacada.
Na decisão, o juiz da Central de Inquéritos, Markus Calado, revelou que após a fuga da faxineira do apartamento, o advogado teria saído do local e retornado com outra mulher, que poderia ser outra vítima.
O advogado Jefferson Moura Costa, responde pelo homicídio do cabo do Exército Arione de Moura Lima, ocorrido em abril de 2010, no município de Picos, Sul do Piauí.
De acordo com o processo, na noite do dia 25 de abril de 2010, o advogado atirou no peito da vítima, que estava na calçada de casa, no bairro Paraibinha (Cohab). Jefferson chegou a ser preso após o crime, mas acabou sendo colocado em liberdade e, 11 anos depois, o caso ainda não foi julgado.
FONTE; G1 PIAUI
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