Um estudante de Medicina é suspeito de abusar sexualmente de primas, irmã e outras crianças na residência da família, na Zona Leste de Teresina. A denúncia foi formalizada na Polícia Civil do Piauí.
Após acusações, a família confirmou ao 180 que o estudante Marcos Vitor Aguiar Dantas Pereira enviou mensagens no WhatsApp para família para pedir desculpas e que faria 'o que for preciso pra tentar reverter todo o impacto negativo'.
"Essa foi uma parte escura da minha vida que me envergonha muito e que eu nunca queria voltar. Não existe nada que justifique o que aconteceu, nada que me exima. Eu só posso pedir perdão pra você e pra toda a família que sempre me acolheu muito bem. Eu faço o que for preciso pra tentar reverter todo o impacto negativo que eu causei, o que for preciso pra ajudar a deixar esse passado de lado. Eu tenho minhas irmãs e pra mim pode-se dizer que elas são minha vida. Eu não posso ver uma criança na UBS que eu digo o quanto tenho saudade delas. Sempre digo que quero dar a chance pra (...) fazer o ensino médio nos Estados Unidos, dar a oportunidade que eu queria e não podia ter. Sempre que penso em melhorar de vida penso em melhorar a vida das minhas irmãs também. Mas nesse momento eu realmente não tenho nada que eu possa falar, nada que diminua a culpa que eu sinto. Eu vou entender se não me perdoarem, eu também não sei se perdoaria, mas quero que saibam que aquele não sou eu. Mais uma vez falo que faço o que for preciso pra superar essa vergonha", postou.
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"Será que tem perdão? Será que a verdade vencerá? E conseguiremos enfim ter paz? E veremos este monstro atrás das grades? Nós teremos que prestar conta com Deus de tudo o que fizemos e de tudo aquilo que fizemos em segredo, seja o bem e o mal", desabafou a advogada Priscila Karine Coelho Campos que clama por justiça.
A advogada afirmou que a filha foi abusada dos cinco aos 10 anos pelo suspeito, que é enteado de sua tia. O caso foi descoberto em julho após quando a mãe desconfiou do comportamento da filha.
A família espera que outras vítimas se encorajam para comunicar aos responsáveis para fazer denúncia.
A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente investiga o caso.
FONTE; 180 GRAU
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