Preso na noite dessa terça-feira (08/02), em Luís Eduardo Magalhães (BA), Jeferson Barbosa dos Santos, 25 anos, chegou ao Distrito Federal na madrugada desta quarta-feira (09/02). O piauiense é suspeito de matar mãe e filha em uma cachoeira na região do Sol Nascente, em Ceilândia (DF). As duas vítimas, Shirlene Ferreira da Silva, 38 anos, e Tauane Rebeca da Silva, 14, desapareceram em 9 de dezembro de 2021 e foram encontradas no dia 20 do mesmo mês. As informações são do Na Mira, do Metrópoles.
O delegado à frente das investigações, Thiago Peralva, postou vídeo que mostra a prisão do suspeito nas redes sociais. “Missão dada é missão cumprida”, assinalou o policial. Jeferson gabava-se da amizade que nutriu no passado com o assassino em série Lázaro Barbosa.
“Ele já vinha sendo monitorado por policiais. Após ver seu rosto amplamente divulgado, Jeferson pediu para que familiares entrassem em contato com a 19ª DP (Ceilândia), pois havia decidido se entregar à Polícia Civil do Distrito Federal. Dizia estar temendo por sua vida. O autor foi localizado em um posto de gasolina às margens da BR-020. Durante o seu interrogatório, Jeferson se contradisse algumas vezes, mas confirmou que estava no local no dia do crime”, explicou Peralva.
Shirlene e Tauane desapareceram quando saíram para tomar banho em um córrego. Os corpos, em avançado estado de decomposição, foram encontrados 11 dias depois, escondidos em um matagal.
Uma das hipóteses apuradas pela PCDF é a de que Jeferson Barbosa tenha tentado estuprar a adolescente. Shirlene Silva, que estava grávida de 4 meses, teria reagido e avançado no autor. A mãe tinha marcas que sugerem que ela tentou se defender.
O laudo feito pelo Instituto Médico Legal (IML) aponta que a gestante foi executada com 37 facadas. Um fato, entretanto, chamou a atenção dos investigadores: a única parte que não foi atingida pelos golpes foi o ventre da mulher.
A menina de 14 anos, que estava sem o short, foi esfaqueada e estrangulada. Há indícios de que ela tenha sido morta após a mãe ser assassinada, o que aponta para uma “queima de arquivo”. Exames indicam que as duas não foram abusadas sexualmente.
FONTE; 180 GRAU
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